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domingo, 18 de dezembro de 2011

Reações criminosas aos escândalos


Por Blog Democratas
É tão alto o número de ministros do governo Dilma Rousseff afastados por suspeitas de irregularidades que é difícil ter todos os nomes de cabeça. Mais uma vez: Antonio Palocci, da Fazenda; Alfredo Nascimento, dos Transportes; Wagner Rossi, da Agricultura; Pedro Novais, do Turismo; Orlando Silva, do Esporte e Carlos Lupi, do Trabalho.
Os escândalos petistas da área federal vêm de longe. No mínimo desde 2004, quando Waldomiro Diniz, assessor do ex-ministro da Casa-Civil, José Dirceu, foi flagrado por câmeras de segurança pedindo propina a um bicheiro.
Desde então, é escândalo praticamente todo mês, com destaque para o chamado mensalão de 2005 – a compra ilegal de parlamentares da base aliada com o intuito de garantir apoio no Congresso. Mas a reação de alguns integrantes do Partido dos Trabalhadores a esses escândalos se tornou outro escândalo por si só. A edição desta semana da revista Veja mostra que a contra-ofensiva ao chamado mensalão foi uma imensa e criminosa fraude contra os oposicionistas.
Em 2006, um estelionatário, Nilton Monteiro, foi contratado por integrantes do PT para forjar uma lista com o intuito de incriminar integrantes da oposição. A ideia era fazer uma armação para parecer que deputados teriam recebido recursos ilegais da estatal Furnas, nos últimos anos da era FHC.
Como compensação à farsa, Nilton teria facilidade em fazer negócios com o governo federal.
Entre as vítimas das fraudes grosseiras estavam os deputados Rodrigo Maia, futuro presidente do Democratas, e José Carlos Aleluia, atual presidente da Fundação Liberdade e Cidadania (FLC). O fraudador hoje está preso. Escutas com autorização judicial mostram o estelionatário ameaçando contar tudo o que sabe caso não seja protegido pelos petistas que o contrataram. Foi esse estado de coisas de total descalabro herdado por Dilma Rousseff ao tomar posse em 2011. Escândalos de um lado e reações criminosas às denúncias de outro.
Para que a presidente não ficasse tão mal em meio a tantas dificuldades nessa seara, até inventaram um nome para o processo de saída de ministros que caem devido a um esquema corrupto consagrado no governo anterior: faxina. Nada mais enganador, pois todos os auxiliares só foram à lona após denúncias na imprensa.
A intenção do governo era não fazer mais mudanças no ministério após a queda de Orlando Silva. Foi surpreendido, entretanto, com as inúmeras denúncias de corrupção contra a pasta do Trabalho. Entre outras acusações, auxiliares de Carlos Lupi cobrariam propina para registrarem sindicatos.
A quantidade tão grande de ministros abatidos até gerou uma tese factível: Dilma estaria por trás da saída dos ministros, que foram escolhidos por Lula e não por ela. Mas essa teoria já tem falhas, pois o alvo agora está sobre o titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, companheiro de militância da presidente.
Assim como Palocci, Pimentel recebeu milhões de Reais no ano passado por serviços de “consultoria”. Ao contrário do ex-ministro da Fazenda, revelou quem eram seus clientes, entre eles a Fiemg, a Convap engenharia e a ETA Bebidas do Nordeste. Mas ainda não mostrou que tipo de trabalho fez, aumentando as suspeitas de que recebia apenas para fazer tráfico de influência.
Outro que anda na corda-bamba é o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). Não tem apoio de todo seu partido e é acusado de ser conivente com uma falsificação de documentos que alterou o escopo das obras de mobilidade urbana para Cuiabá sediar os jogos da Copa.
Fora da esplanada dos ministérios, mas igualmente enrolado, está o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Com base em investigação da Polícia Federal, reportagem da Isto É desta semana mostra que o ministro não tem como explicar o enorme enriquecimento de sua família, ocorrido nos últimos três anos.
A esperança dos petistas agora também pode ser mais uma fraude. Para atacar a oposição se fiam em um livro escrito por um integrante de campanha do governo Dilma Rousseff contra o processo de privatização ocorrido na era FHC.
O autor, o jornalista Amauri Ribeiro, foi indiciado pela Polícia Federal. O livro ainda foi pouco lido, apesar da empolgação dos petistas. Se o modus operandi das reações aos escândalos foi repetido nesse caso, pode ser mais um bumerang contra os que perseguem a oposição ao invés de tratarem a coisa pública com o devido respeito.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Oportunidade política e oportunismo


Por Maurício Cazagrande
O que direciona uma sociedade é a política de um modo sistêmico e amplo. É um momento de possibilidade importante com poder para escolher entre a população os eleitos, responsáveis pela condução do destino de uma cidade, um estado ou país. A eleição traduz o nível de democracia paroquial ou regional.
São as eleições que mudam ou renovam o poder público nos sistemas representativos. A partir destas informações, desejo comentar sobre oportunidade política e oportunismo, numa disputa eleitoral.
A oportunidade é este momento de circunstancia favorável que a população tem para ampliar as suas conquistas. Na próxima eleição para prefeito e vereadores, em 2012, todos os municípios farão uma discussão, a campanha eleitoral, para escolher as melhores propostas de administração dos bens públicos. É nesta fase que o usuário deve avaliar a eficiência das políticas públicas.
Assim, a oportunidade política, proporcionada pelo momento histórico e legítimo da eleição, é imensa e favorável para que a população busque melhores dias e ampliação da qualidade de vida. É neste momento que devemos mensurar a real situação das ações em saúde pública, educação, cultura, geração de empregos, segurança, meio ambiente, infra-estrutura, assistência social e habitação popular.
Para os cidadãos envolvidos com a política partidária, também surge a oportunidade de contribuir ainda mais na elaboração de projetos, planos e ações que serão apresentados no embate eleitoral. Todos os políticos legítimos e com afinidade com o município ganham a possibilidade real de auxiliar os conterrâneos na superação das doenças, ignorância e pobreza.
O sentido da palavra oportunidade foi difundido no século XVI, na época das grandes navegações. Sem motores propulsores, os navios não tinham força para sair do porto. Então, precisavam de ventos fortes, que foram nomeados de “oportunidade”, para içar as velas. É célebre a recomendação do historiador Inglês Thomas Fuler (séc. XVII) que aconselha “quando o vento soprar, você deve içar sua vela”.
O oportunismo é uma expressão derivada e pejorativa do termo oportunidade. Caracteriza-se naquela postura de tirar proveito das circunstâncias num dado momento em benefício de seus interesses pessoais. A população, o eleitor comete oportunismo quando se esquece de participar do processo eleitoral, deixa de lado as avaliações e no momento de escolher vende o voto. Um gesto individualista que despreza a oportunidade de mais ganhos sociais.
O político oportunista é aquele que aparece de um contexto alheio a cidade e mostrando-se salvador da pátria. São falsos representantes que buscam na ignorância e fragilidade material da população humilde o aliciamento do voto, através de milagrosas promessas. Muitos candidatos oportunistas já são políticos, nada fazem, e buscam nas circunstancias mais espaço de poder. Outros são verdadeiros aventureiros e se lançam sem a mínima responsabilidade, só pelo interesse das conquistas pessoal e familiar.
 Contudo, oportunidades políticas são importantes para o bem comum e oportunismos geram atrasos irreparáveis para todos. Sempre esperamos por oportunidades. Alguns afirmam que nunca tiveram oportunidades. Assim, é aprazível a valorização dos momentos oportunos, pois alguns afirmam que a oportunidade surge uma única vez. Na política a população tem oportunidade sempre que acontece uma eleição.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A excelência do cinismo


Os argumentos que sustentam alguns discursos políticos, que tenho visto por aí, ilustram a excelência do cinismo. Comecemos pela incoerência. Já estou farto de pessoas que cometem as maiores transgressões como se nada fossem e negam-nas com uma ferocidade que causa inveja em qualquer ator. Há um cinismo absurdo na política portofelicense.
Já estou cansado de pessoas que, quando confrontados com as comprovações de suas transgressões, alegam que não fazem nada diferente do que é feito por todos os outros. Já estou enfadado, principalmente, das “negociações políticas” que são feitas de forma a privilegiar interesses particulares descaradamente, sem levarem em conta o olhar da opinião pública, sem ouvirem as reclamações da imprensa, sem terem sequer uma pequena crença em algo diferente.
Esse cinismo irrita, causa desesperança, entristece, choca. Que luta este simples que vos fala ainda pode empreender quando se dá conta de que todos os elementos que poderiam fazer com que suas forças e sua garra se esvaíssem estão presentes?
Grandes Revoluções já balançaram esse planeta. Revoluções movidas pela força da bala, pela força das armas, pela força dos braços, pela força das palavras e pela força da fé; entretanto, a grande revolução ainda está por vir, e ela será movida pela força da Mente.
Fazer-se de vítima é pecar por omissão. É deixar de fazer o que os outros fizeram ou estão fazendo, e transferir a responsabilidade para fatores cuja explicação é a mais fácil, mas não necessariamente a mais correta. Quem quer ter uma carreira sempre encontrará caminhos, quem se faz de vítima sempre encontrará desculpas.
É muito mais fácil, aos olhos de algumas pessoas, se tornarem as vítimas e tentarem despertar o sentimento de solidariedade alheio. Na maioria das vezes cruzam os braços e apenas se perguntam o que as pessoas podem fazer por eles. Ser a oposição, ser o crítico e apontar problemas não é uma tarefa das mais difíceis de exercer, mas se tornar a diferença, deixar de ser a faixa vermelha no quadro de estatística e elevar seus pensamentos em prol de melhorias e conquistas muitas vezes pode esbarrar com a muralha da inércia, da aceitação e da própria consumação.
Por fim, "nobres políticos", guardem seus sarcasmos, pois, o povo está aprendendo a jogar o jogo de vocês. Não tentem contaminar os outros com mentiras. Alguns são cínicos por natureza. Ou melhor, é o indivíduo que acentua ao máximo esse traço comportamental reprovável.
O executivo Municipal é a representação maior do descaramento. Se fosse apenas e tão-somente a pulsão maior da hipocrisia, não haveria problemas. Em nome da “ética” também tenho visto a todos os tipos de anomalias dentro da atual administração.
“Um cínico é um homem que sabe o preço de tudo, mas o valor de nada.”
Oscar Wilde

domingo, 27 de novembro de 2011

A pesquisa que ninguém viu e ninguém vê!


É amigos ao chegarmos perto da campanha eleitoral, a baixaria e "politicagem" realmente vão dando lugar ao bom senso na nossa pacata cidade. Uma pesquisa da macrorregião do Partido dos Trabalhadores informou que o governo Maffei detém um recorde histórico de aprovação para o seu governo.
Infelizmente em um ano pré-eleitoral, esta atitude só vem a comprovar a falta de projeto político do prefeito Maffei para nossa cidade, e a falta de uma boa administração que só vem a levar nossa cidade para o buraco que anda a passos largos. Ao passo que chegamos a "era da internet", é inadmissível que fatos "baixos" e "rasteiros" como estes corram livres e soltos.
Como é que pode isso? Tem alguém aqui que foi entrevistado por algum agente do instituto de pesquisa? No meu trabalho e no meu círculo de amizades ninguém aprova o governo Maffei.
Dizer que essa pesquisa é falsa ou mentirosa, não seria correto. O que ela é, com certeza, é incorreta e duvidosa. Afinal a pergunta foi: “Como você avalia a atuação do governo Maffei” ou “O senhor aprova ou desaprova a maneira como o prefeito Maffei está governando o Porto Feliz”? Quantas pessoas foram entrevistadas???
Se, foram feitas as duas perguntas, a pesquisa está confusa, ou foi feito de propósito pra confundir a quem respondeu. Avaliar a atuação do governo Maffei é uma coisa, aprovar ou desaprovar a maneira como o governo está sendo conduzido é outra, bem diferente.
O governo do Maffei é bom para quem?           
Esta pesquisa duvidosa não entrevistou ninguém em bairros mais humildes, onde o morador nem sabe o nome do prefeito, já que ele não atende a população em seu gabinete, não foram entrevistados os portofelicenses vítimas do desemprego, pessoas sofridas e desvalidas, abandonadas pela sorte e pelo governo.
Não perguntaram a nenhum catador de papel ou aquelas pessoas que vivem nas feiras livres, procurando comida no lixo, para sustentar suas famílias. É muito improvável que algum integrante do MST e outros órgãos do tipo tenham sido entrevistados, eu não fui, você não foi, na realidade, acho que ninguém foi. Esta pesquisa é uma pesquisa de gabinete.
Não há pesquisa alguma, o que há é muita conversa fiada, quando o governo está muito envolvido em coisas estranhas, vem logo uma pesquisa destas pra servir como pano de fundo e cortina de fumaça.
É revoltante a gente ter que aturar este tipo de coisa.
Gente morrendo de por falta de uma UTI, o povo portofelicense morando mal, sem trabalho, sem perspectiva de vida, sem esperança, nossos jovens saem das faculdades e não há onde trabalhar, políticos e funcionários públicos fazendo farra com o “mal uso do dinheiro público”, gente se locupletando fartamente à custa do dinheiro público e o prefeito se preocupando com sua popularidade, podem acreditar, isso é manobra para sugerir dentro de algum tempo, um terceiro mandato petista. É tempo de dizer basta!
Todos os argumentos em prol da repetida gestão, não são suficientes para convencer o eleitorado portofelicense. Especialmente, aqueles moradores dos bairros distante do centro, e dos considerados bairros “nobres”. A gestão petista em Porto Feliz nestes sete anos de mandado do prefeito Maffei, ficou aquém das expectativas positivas de mudança! E a tática de trabalhar bastante em véspera de ano ELEITORAL, com vistas a reconquistar grande parte do eleitorado descontente – Já despertou a desconfiança dos mesmos.
O povo alemão quase em sua totalidade aprovou e aplaudiu Hitler. E deu no que deu!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

GOVERNO MUNICIPAL EM FÉRIAS


Alôôô...
Prefeito Claudio Maffei,
Esse Samba de Governo Desafinou.
O que esta acontecendo? Parece o governo municipal que “estava fazendo história” cansou, dormiu, cochilou. Estamos andando para trás novamente.
Veja o cenário abaixo, ou seja, desgoverno total:
Poda, corte, manutenção de áreas verdes, praças e áreas institucionais estão à própria sorte, e ainda poderia estar pior;
Nossas ruas estão esburacadas mal conservadas, cadê o Xô Paralelepípedo que o senhor prometeu no comício na Avenida do Gole;
O monitoramento de câmeras não funciona. As câmeras estão somente de enfeite, enquanto assaltos graves estão acontecendo a todo o momento na cidade;
A revitalização da avenida Dr. Antônio que o senhor falava a quatro ventos, pista de caminhada, aparelhos de ginástica onde estão?
Hoje o município gasta mais com aluguel de imóveis do que cultura.
Alguns funcionários de alto escalão trabalham dia sim e dia não, desse jeito não funciona, diretor despachando por telefone há 100 km da cidade, outros através da internet mesmo morando na cidade, outros ainda figurando...
A SAMU está parada há 1 ano no Corpo de Bombeiros. E nós estamos perdendo vidas.
Ginásio de Esportes nada.
Centros Poliesportivos nada
Atração de novas indústrias nada.
Poderíamos elencar mais itens, mas o pouco acima já demonstra o estrago o que segundo governo de Claudio Maffei está fazendo em nossa cidade.
O MANDATO TEM CHÃO AINDA PARA ACABAR!!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dá com uma mão, mas tira com a outra!


Conhece a política do Morde e Assopra?
Ela funciona na seguinte lógica: Dá com uma mão e tira com a outra.
Esta prática faz parte do cotidiano das prefeituras municipais do Brasil, inclusive do Governo da Atual Administração Municipal de Porto Feliz.
Dá com uma mão e tira com a outra.
Fazer política social fajuta é mais fácil do que arrancar pirulito da mão de criança. É demasiadamente tranquilo enganar a população mais carente.
Dê-lhes: 5 kg de arroz de segunda, 2 kg de feijão, 1 bote de macarrão e quem sabe um 1 kg de fubá. Dê também um litro de leite e quem sabe um auxílio gás.
Pronto. Você é o melhor prefeito do Brasil, quiçá do Universo.
Junto com esses “benefícios” vêm junto alguns tributos na conta de água e energia. Coisa boba: nada que 50 reais mensais não resolvam.
Dá com uma mão e tira com a outra.
Ah! Mas, que bobagem pensar desta forma, não é verdade?
Importante é que estamos comendo... barriga cheia!
Melhor fazer pouco do que não fazer nada? É. Talvez seja. Triste realidade.

“A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte.” (Titãs).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A triste rotina dos escândalos de Dilma

 
Como naqueles filmes de terror com sequências intermináveis, as denúncias de corrupção não param no governo Dilma Rousseff. Devido a histórias mal explicadas, já tiveram que abandonar seus cargos os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, dos Transportes, Alfredo Nascimento, do Turismo, Pedro Novais, da Agricultura, Wagner Rossi, e do Esporte, Orlando Silva.
 
Agora, o script se repete pela sexta vez. Os mesmos esquemas. As mesmas negociatas. Mas com novos personagens. Desta vez, os protagonistas da produção de má qualidade são o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), seus assessores e, novamente, algumas ONGs acusadas de receber vultosos recursos por meio de pagamento de propinas e sem a contrapartida devida à sociedade.

Novamente, as denúncias partiram da revista Veja. De acordo com a reportagem, auxiliares de Lupi cobravam propinas para liberar os repasses para ONGs.

•Leia: http://migre.me/66fqm

A matéria foi tão contundente que um dos acusados foi demitido imediatamente após a veiculação da notícia.
Como no caso dos episódios anteriores, as denúncias envolvendo as ONGs se multiplicaram na pasta de Lupi. Muitas irregularidades já haviam sido detectadas por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU). O Ministério do Trabalho teria engavetado nada menos do que 500 prestações de contas de ONGs.

O escândalo envolve cifras próximas a R$ 500 milhões de dinheiro sem fiscalização:
•Confira: http://migre.me/66gNK

Alguns exemplos: Alunos de programas de qualificação recebiam lanches estragados de uma das entidades sustentadas pelo Ministério do Trabalho.
•Na Veja: http://migre.me/66fOE

Em Sergipe, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar 20 ONGs ligadas à pasta.
•N’O Globo: http://migre.me/66fUL

Como nos escândalos do PC do B no Esporte, também não falta nesse novo episódio, o clássico caso da ONG presidida por dirigente partidário que viu sua conta bancária se multiplicar em poucos anos.
Repetindo o script de todos os que caíram, o ministro anunciou que fica. Mas a retórica mudou. Sai o “indestrutível” de Orlando Silva e entra o “sou duro de roer” de Lupi e também a mais surpreendente frase: “Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem. Para me tirar só abatido a bala – e precisa ser bala forte porque eu sou pesadão”.

No caso desse mais novo escândalo, registre-se a atitude digna de alguns integrantes do PDT que, respeitando o princípio de que todos são inocentes até que se prove a culpa, apoiaram e até mesmo estimularam investigações contra o ministro.

Até então, o roteiro dos envolvidos se repetia em acusar os meios de comunicação – a repetida farsa de culpar o termômetro pela febre. Parte do PDT, pelo menos, agiu diferente. Oficialmente, entretanto, o PDT, presidido por Lupi, continua do lado do ministro e chegou a divulgar nota para apóiá-lo. Uma outra ala do partido ameaça abandonar o governo caso o ministro seja demitido.

•No Globo de hoje: http://tinyurl.com/bqqksvz

O Democratas, na sua função de oposição responsável e fiscalizadora, tem feito a sua parte nessa onda de escândalos. Pediu, por exemplo, o impeachment do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, por uma série de irregularidades cometidas quando era comandante da pasta do Esporte. O anúncio do impeachment foi feito pelo líder Demóstenes Torres, no Plenário do Senado.

Assista ao pronunciamento do senador: http://migre.me/63MvX

Ontem, saíram mais denúncias contra o governador do DF. Em gravação, um lobista o acusa de ter recebido propinas, até mesmo em sua residência.

•Confira: http://migre.me/63KP9

Todos esses episódios mostram que a corrupção no atual governo não é apenas de casos isolados. Trata-se de uma infecção generalizada de desvios, herdada do governo anterior e, talvez, conveniente para a manutenção da atual estrutura de poder.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Promessas de Campanha


Ginásio Municipal... Cadê??? - Ficou só na Promessa...
Parque Temático... Cadê??? - Promessa também...
Xô paralelepípedo... Cadê??? Outro que ficou só na promessa...
Av. Dr. Antoninho com Paisagismo e pista de caminhada... Cadê??? - Está lá cheia de mato e buraco...
Duplicação da Av. Mario Covas... Cadê??? - Estão lá só buracos e um matagal sem tamanho...
O segundo mandato do prefeito Maffei está sendo um fiasco, passaram-se três anos e ele conseguiu deixar a cidade cheia de buracos, sem infra-estrutura, um matagal sem tamanho, suja e pior não realizou nenhuma obra relevante até agora. O que ele conseguiu foi aumentar o salário de alguns ex-diretores que passaram a ser secretários, exonerou alguns apaniguados políticos. Seria falta de gestão???
E as promessas de campanha? Foram todas para o esgoto!!!
ISSO É UMA VERGONHA! ! !

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

INTOLERÂNCIA POLÍTICA


O leitor anônimo se identifica como “você pode confiar”. Antes de respondê-lo à altura, queremos agradecer-lhe pelo e-mail. Estávamos “sem tema” pra debater, mas você acabou nos dando uma belíssima ideia: falar sobre a INTOLERÂNCIA.
Poderíamos muito bem apagar o e-mail e ficar por isso mesmo, mas resolvemos postar este artigo pra demonstrar o tamanho da ignorância vigente no nosso país.
O dono do e-mail quis nos agredir, mas na verdade, quando vimos à mensagem, ficamos muito contentes em despertar tamanho sentimento, mesmo que seja de ódio, pelo menos o que escrevemos tem induzido à reflexão. Esta é a intenção do blog, fazer pensar.
Eis que entre nossos leitores também existem aqueles totalmente intolerantes.
Lamentável.
Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões.
Sabemos bem, que a intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, homofobia, heterossexismo, discriminação por idade, intolerância religiosa e INTOLERÂNCIA POLÍTICA. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer idéias de qualquer pessoa.
Querido leitor agressor, primeiramente sugiro que faça um curso de ortografia e gramática. Segundo, não importa o quanto prezamos a “LIBERDADE DE EXPRESSÃO”, mas prezamos o respeito. Não importa o quanto você discorde de textos publicado no BLOG DEMOCRATAS e o quanto queira debater sobre isso, desde que não seja mal educado ou falte com respeito com nossa mídia digital, assim como nós não faríamos. Não somos obrigados a concordar com o que você faz e pensa, mas ainda assim temos o direito de opinar e dever de respeitar.
O compromisso do blog Democratas Porto Feliz é publicar nos campos de postagem informações que acrescentem algo na cultura e no conhecimento de nossa gente. Já o nosso mural é um espaço democrático para nossos usuários também publicarem suas idéias, desde que façam uso para algo construtivo, quando uma cobrança que seja com responsabilidade e cabimento.
No mais, desejamos a você toda felicidade que o mundo possa lhe dar. Mas não se esqueça de que é preciso fazer o bem para que o universo conspire a seu favor. Caso contrário, você continuará infeliz e intolerante.
Para finalizar deixamos com você e aos nossos outros leitores um ensinamento de Voltaire:
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ISSO NOS PREOCUPA


Estamos muito preocupados.
Estamos preocupadíssimos.
Começamos nosso BLOG em julho como uma coisa séria, com pretensões de abordar o cenário político em nossa cidade.
Para nossa surpresa, o que temos escrito tem causado contentamento e descontentamento.
Escrever não é tarefa fácil. Escrever não é tarefa das mais fáceis, mas ficamos preocupados com a repercussão que causa nossas opiniões.
Somos muito honestos com nosso leitor. Nunca escondemos que nossos textos representam tão somente nosso ponto de vista e ainda mais: alertamos a todos para que desconfiem do que escrevemos e reflitam junto conosco, as pessoas e os fatos políticos, de forma crítica e respeitosa.
Vejamos: nosso artigo sobre a questão Monsenhor Seckler gerou sérias críticas. Recebemos por e-mail várias mensagens dizendo que não concordavam com o conteúdo expresso no texto. Alguns disseram que fomos irônicos e outros afirmaram que o que escrevemos não é nada daquilo que pintamos.
Amigos leitores ...  respeitamos as opiniões de todos. Acho que já ficou bem claro que não somos fã da forma com que a atual Administração Pública faz política, valorizando mais obras do que o povo e ainda adotando uma postura autoritária e arrogante.
Querido leitor, não podemos tapar o sol com a peneira. É injustiça enxergar apenas os pontos negativos do ser humano. Todos têm um lado céu e um lado inferno.
Quer um exemplo? Prezado leitor, em sua opinião ...O copo acima está QUASE CHEIO ou QUASE VAZIO?
Depende do seu ponto de vista. Depende o quanto você é otimista ou pessimista. Depende como você enxerga o ser humano. Não somos perfeitos nem temos pretensão de ser.
Obrigado pelas opiniões de vocês. Continuem participando. Só assim conseguiremos ter um retorno do que escrevemos. E salve a DEMOCRACIA!!!



A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE

POR ARNALDO JABOR 
  O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, "explicáveis" demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. 
   Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira. 
   Claro que a mentira sempre está sendo a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
   Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.
   Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes , as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula negou e ignorou tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
   Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
O governo Lula foi psicopata!!!
Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas
A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula , amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e comandante em "vítima".
E a população engole tudo. Como é possível isso?
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira do governo Lula e da herança maldita deixada por ele.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: "Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?". A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo- petismo .
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No ano de 2005, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República. São verdades cristalinas, com sol a pino.
   E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-petistas clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT?
Como ousaram ser honestos?".
Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para coonestar seus crimes, o governo do Lula-Dilma está criando uma língua nova, uma novi-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo.
   Lula voltará ao poder por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo x Brasil, nacional x internacional.
   A esquematização dos conceitos, o empobrecimento da linguagem visa à formação de um novo ethos político no país, que favoreça o voluntarismo e legitime o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
   Assim como vivemos (por sorte...) há tempos sem governo algum, apenas vogando ao vento da bonança financeira mundial, só espero que a consolidação da economia brasileira resista ao cerco político-ideológico de dogmas boçais e impeça a desconstrução antidemocrática. As coisas são mais democráticas que os homens.
   Alguns otimistas dizem: "Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!". Não creio. Vamos ficar viciados na mentira corrente, vamos falar por antônimos.
   Ficaremos mais cínicos, mais egoístas, mais burros.
   O governo Dilma é a prova de que os delitos compensaram. A mentira será verdade, e a novi-língua estará consagrada.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ENEM: FERNANDO HADDAD ESTRELA NOVO VEXAME. MERECE IR PARA RUA TAMBÉM!


E a prova do Enem vazou de novo. E, de novo, sob as barbas — ele deve ter alguma, apesar daquele ar gugu-dadá — do ministro da Educação, Fernando Haddad, o incompetente mais superfaturado da Esplanada dos Ministérios.

Ainda volto ao assunto. Mas essa jornada do Enem custou os tubos, mais de R$ 400 milhões. Imaginem só: alunos de uma escola de Fortaleza tiveram acesso a questões duas semanas antes. Aí o MEC vem a público para dizer: “Ah, mas foram só nove…”

Se Haddad fosse médico, teria inventado a meia-gravidez.

Se Haddad fosse físico, faria dois corpos ocupar o mesmo lugar no espaço.

Se Haddad fosse um lógico, o efeito viria antes da causa.

Haddad acha que o vazamento de “apenas” nove questões — se forem apenas nove — prova que as outras 171 estavam em segurança. Com aquele ar conservado a lustra-móveis, é bem capaz de dizer que o índice de sigilo é bom: 95%!!!

Lula o quer candidato a prefeito de São Paulo pelo PT. Dilma também. No caso dela, desconfio que seja para se livrar desse incompetente enfatuado.

Já não basta a prova do Enem se caracterizar, na área de humanas, por uma formidável coleção de bobagens pretensiosas e ideologicamente orientadas. É preciso somar a safadeza à mistificação.

E que fique claro: ISSO TAMBÉM É CORRUPÇÃO! E do pior tipo. Porque está diretamente relacionada com a vida de milhões de jovens brasileiros.

Quando Haddad afirmou, certa feita, que Stálin matava com mais ética do que Hitler, eu exortei: “Fora, Haddad!” E o faço de novo.

FORA!!!

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O lixão de Dilma Rousseff


A “faxina” não realizada pela presidente Dilma Rousseff está lhe gerando um verdadeiro lixão, e o que assusta ainda mais nesse montante é que o mesmo não pode ser reciclado.
Em 11 meses de acúmulos já caíram 6 ministros, Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento (PR-AM) dos transportes, Nelson Jobin (PMDB-RS) da Defesa, Wagner Rossi (PMDB-SP) da Agricultura, Pedro Novais (PMDB-MA) do Turismo e agora o ministro com Pedigree Ideológico Orlando Silva (PC do B-SP). Destes citados apenas o ministro Nelsom Jobin não caiu por denuncias de corrupção, talvez a única faxina da presidente Dilma, que não suportou a sinceridade do ministro em criticar o governo do PT, que o mesmo fazia parte.
Vale lembrar que 4 dos ministros que caíram no governo Dilma Roussef são remanescente do governo Lula, que deixou a famosa “herança maldita”. Com seu jeito populista e demagogo o antecessor de Dilma conseguiu emplacar o discurso do “nada sei, nada vi”, enquanto Lula não sabia e não via nada a nossa presidente estava ciente de tudo, afinal de contas é uma gestora que acompanha de perto seus comandados, até então ministra da Casa Civil, braço direito de Lula.
Contudo Dilma preferiu o silêncio e a conivência “oportuna”, haja vista que para o PT manter-se no poder não tem preço.
A filosofia deste governo é incompatível com a Democracia que tanto lutamos para alcançar. Vai-se um corrupto, fica “outro” em seu lugar. Qual a punição? Apenas o afastamento? A sociedade brasileira quer apuração, quer investigação, quer punição, quer CPI.
Veja o ocorrido no ministério do turismo, onde foi afastado o ministro Pedro Novais (PMDB-MA) e substituído pelo Gastão Vieira também do (PMDB-MA), ambos apadrinhados por Sarney.
Para confirmar o exemplo acima citado, retornamos ao ministro com Pedigree Ideológico Orlando Silva (PC do B-SP) que usou e abusou das suas “trincheiras” para se manter no cargo, mas sem sucesso, ou melhor, ganhou tempo para o partido negociar a sua saída.
Preocupado em não envolver ainda mais o ex-ministro Ângelo Queiroz, atual governador de Brasília nos indícios de corrupção, o PT irá manter o PC do B no comando dos Esportes, o nome da vez é Aldo Rebelo (PC do B-SP). A cumplicidade com a corrupção está explicita no governo Dilma Rousseff, certamente os comunistas estão comemorando a continuidade no Ministério dos Esportes. Nunca antes na história deste país um ditado popular foi tão oposto ao pensamento da população, ou seja, “vão se os anéis ficam os dedos”.
Agora o ministro Pedigree irá buscar defender a sua honra que pelo visto se encontra no segundo tempo.
Um recente estudo da FIESP indica que em 2010 o impacto da roubalheira no Brasil representou de 1,4% a 2,4% do PIB, isso significa que os desvios giraram em torno de 50 a 80 bilhões por ano.
A pergunta é inevitável: Qual será o próximo ministro? Façam suas apostas, as opções infelizmente são vastas, o certo é que o governo Dilma Rousseff sofre de uma corrupção epidêmica, ou seja, está no DNA do governo do PT.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O PROTAGONISMO JOVEM NA POLÍTICA DE PORTO FELIZ



Por Maurício Cazagrande
É necessário discutir o protagonismo do jovem, sua participação ativa na sociedade e, sobretudo na POLÍTICA.
Vós que sois jovens de idade ou de espírito devem e podem se comprometer com a política de nosso município.
De antemão, quero esclarecer que não pretendo aqui escrever um texto de cunho religioso, mas hoje preciso falar aos mais céticos, em vossas homenagens pus-me a pesquisar com alguns pastores e padres qual seria o papel do jovem na vida pública. Eu escolhi o tema religioso, porque é justamente neste ambiente que está a maior força jovem com maior poder de mudança. Satisfeito e admirado fiquei ao saber da força que a juventude teve ao longo da história. A título de curiosidade cito a seguir alguns poucos exemplos. O leitor mais apressado sinta-se a vontade, pule logo o parágrafo subsequente e siga adiante na leitura.
Podemos refletir sobre Samuel, Davi e Timóteo, personagens bíblicos que na juventude foram instrumentos para a transformação cultural e política. Samuel, um jovem profeta que liderou o povo de Israel para se livrar da opressão dos filisteus, nacionalmente reconhecido como profeta do Senhor, protagonista que pôs fim a corrupção do sacerdócio. Davi, um jovem também vocacionado para liderar Israel, foi conhecido como um homem segundo o coração de Deus, protagonista do reinado mais próspero e influente que Israel já teve. Timóteo, um jovem vocacionado para pastorear a Igreja de Jesus, foi pastor da igreja de Éfeso e protagonista na renovação de liderança da igreja primitiva, segundo pesquisas, ele foi um jovem atuante na vida política e pública da época.
Não dá dúvidas de que as escrituras não negam o potencial que existe na juventude, pelo contrário, elas afirmam que os jovens têm muito para contribuir na solução de problemas reais. Afinal, o maior jovem político de todos os tempos chamou-se Jesus Cristo e não se calou diante dos grandes, nem das ameaças.
É por isso que chamo toda a juventude, cética ou não, a refletir os rumos políticos de Porto Feliz.
O que queremos pra nós? O que podemos fazer por Porto Feliz?
Nós podemos muito.
Plagiando o presidente Barack Obama, em sua campanha presidencial, eu diria: Jovens, Yes We Can. (Sim, nós podemos).
O jovem não tem dono. Não tem mandatário. Jovem não tem medo, nem receio, nem “rabo preso”. Jovem que é jovem não é alienado, por isso não vende seu voto. Jovem que é jovem não confunde obra com “obrismo”; não confunde político com pai, nem deputado com coronel, muito menos política com politicagem.
Jovem que é jovem: OPINA, PROPÕE, QUESTIONA.
Sócrates, grande filósofo, foi acusado por corromper a juventude. Mas para ele, o maior bem do homem é falar e questionar as coisas, não existindo nada, nem mesmo a morte, que o faça mudar sua conduta e seu modo de pensar.
Jovens (de idade ou de espírito) não vos peço muito. Peço apenas que rejeitem qualquer imposição política que lhes for imposta. Não aceitem o “be a bá” existente na política de Porto Feliz. Nas próximas eleições, pesquise a biografia do seu candidato: Quanto ele enriqueceu nos últimos tempos? Este dinheiro é limpo ou sujo de sangue? O seu candidato costuma comprar votos? O seu candidato é honesto? Ele governa pros parentes ou para o povo? Perguntas simples e de fácil resolução.
Existe uma grande diferença entre os jovens. Eles estão com sede de mudança. Querem O NOVO, O INOVADOR, O DIFERENTE. Chega de mesmice, já sabemos todo o rosário... Sabemos quem aquele apia e quem este vai apoiar. Já sabemos de cor e salteado o que dita os caciques da região. Mas sinto em dizer que vossos poderios estão sob ameaça... pelo menos enquanto a juventude respirar.
Por fim, quero pedir também aos nossos jovens que não tenham medo de polemizar. Imagine você se Neymar não fosse tão polêmico: seria ele um excelente jogador que é? Talvez não.
Convido você, jovem leitor (de idade ou de espírito) a ser um “Neymar” na política... e quando o tiozinho chegar perto de você todo benevolente, com bolso regado a dinheiro e um olhar ameaçador ... não tenha medo, siga adiante  ... dê um balãozinho ... um pedala Robinho ...  um drible de mestre ....e faça seu gol....
“YES, WE CAN.” Barack Obama – Presidente dos Estados Unidos da América
Maurício Cazagrande é formado em História pela UNISO (Universidade de Sorocaba), Assessor Parlamentar  e Secretário-Geral do DEM (Democratas) de Porto Feliz – SP.

Mobilização civil: como, quando e por quê?

Artigo publicado no Jornal do Brasil

Acredito na mobilização da sociedade civil como fator primordial para a promoção de mudanças. Cheguei a apresentar um artigo no exterior sobre o tema, intitulado “When civil society changes the world”, tratando da importância dos atores não governamentais na implementação de novas pautas para a governança. A questão é simples: a delegação de representatividade é feita durante as eleições mas certas vezes – ou quase sempre – é interessante re-lembrar aos eleitos o que esperávamos quando demos o nosso voto.

Tal mobilização pode ocorrer de várias formas passando da organização de grupos de interesse – como ONGs, think tanks, sindicatos, associações ou partidos políticos – até a mobilização de passeatas ou movimentos coletivos em mídias sociais.

Em ambos os casos, no entanto, o índice de sucesso é baixíssimo.

Façamos uma breve análise sobre os grupos de interesse. Quanto já se ouviu e ainda se ouve do uso de ONGs para lavagem de dinheiro público? Quantos nomes diferentes vocês já viram circular pela internet ou nos jornais uma vez ou outra e nunca mais tiveram notícia? O número de organizações que surgem motivadas a promover alguma mudança – mesmo que seja no próprio bolso de seus idealizadores – é absurda e chega a ser alvo de restrição regulatória em países como a Austrália.

Por outro lado, o sucesso das poucas que se destacam é notório e compensa a existência do setor. Foi a Human Rights Watch quem fez a diferença no Norte da África enquanto a Amnesty International conseguiu a liberação dos presos políticos cubanos. Tudo isso enquanto chefes de Estado brigavam entre si e nada conseguiam…

Em termos de mobilização popular, quem não sente arrepios ao lembrar das “Diretas já!” ou do “Fora Collor!”? Puxando para os dias de hoje, quem esperava ver manifestações tão volumosas na Espanha e na Inglaterra?

O poder de uma idéia bem difundida é tão forte quanto qualquer processo eleitoral e diferencia claramente o potencial das democracias em relação aos regimes onde há restrições na liberdade de expressão.
Aliás, com a Primavera Árabe, até as ditaduras tem se sentido ameaçadas…

Na Bielorrússia, por exemplo, o presidente – e proto-ditador – passa maus bocados ao tentar se manter no poder. Ao ver manifestações consecutivas, proibiu que falassem mal do governo. A resposta foi imediata: manifestantes passavam a se reunir de forma criativa promovendo, entre outros, toques coletivos de celular.

O governo, temeroso, proibiu que grupos maiores de cinco pessoas andassem juntos e redobrou seu cuidado com as mídias sociais. Vale acompanhar qual será a próxima reação dos indignados.

Aqui no Brasil, no entanto, as mobilizações continuam pequenas e tem levado às ruas números não superiores a 30 mil pessoas. A jornalista Dora Kramer, em artigo ao jornal Estado de São Paulo, justifica o fracasso parcial com a falta de um organizador institucional.

Discordo. Vamos ao exemplo egípcio: a indignação contra o governo era geral. Oposição, grupos não-governamentais e cidadãos sentiam os reflexos da falta de liberdade de expressão, mas foi um jovem anônimo que, através de um evento criado no Facebook, conseguiu mobilizar a população contra o governo.

Criou o evento, convidou seus amigos e acabou parando em diversos blogs de ativistas locais. A idéia, que já era um senso comum, ganhou adeptos e se transformou em uma manifestação que, devido à repressão do governo, foi veiculada por todas as partes dando notoriedade ao fato. A partir daí o caminho estava criado para a realização de mais e mais manifestações, garantindo o apoio de todos os grupos de oposição – partidários ou não – e, logo então, das organizações internacionais.

Na Espanha, a geração foi ainda mais natural, sendo iniciada por um evento no Facebook que, sem se fazer notar, levou milhares às praças das principais cidades do país. A multiplicação do número de participantes, no entanto, não se deu inicialmente pela mídia mas sim pelo Twitter, onde jovens multiplicavam o que acontecia e chamavam ainda mais participantes para os grandes centros. O tema? A indignação coletiva, sem especificações: cada um protestava contra o que quisesse.

Há quem diga, sobre caso espanhol, que houve sim um organizador: o grupo radical Democracia Real Ya, que acabou se identificando como autor das mobilizações logo depois de seu sucesso. Desafio, então, que apontem os membros e o projeto estratégico que levou às ruas tanta gente. Oportunistas existirão sempre, mas nenhum se sustenta na ausência de provas.

Voltando para o caso brasileiro, percebemos que o ponto de partida foi dado com a criação dos eventos no Facebook. E daí já se gera o primeiro problema: cada um, na intenção de ser mais popular que o outro, resolveu criar seu próprio evento. Dividiram o público e nenhum ficou tão popular.

O segundo erro: proibiram a participação de partidos políticos. Ora essa! Se existem partidos contra a corrupção, por que seus filiados não podem se expor? O crime passara a ser não o abuso do poder mas a participação política. E se de cara os participantes já repelem quem é politicamente ativo, não é de se esperar grande sucesso.

O terceiro: a falta de criatividade. Não é de se esperar que um milhão de jovens levante às oito horas da manhã em um feriado para dizer não à corrupção em uma marcha monocromática. Espera-se, por outro lado, que eles estejam aos montes à tarde em um festival de rock para se divertir, cada um ao seu jeito. Por que não fazer dos dois um só? Por que não mobilizar de uma forma divertida, engraçada, para um horário e local onde já exista propensão a ir? Ou, por exemplo, você acredita que recentemente jovens se reuniram nas ruas dos Estados Unidos apenas para comemorar o assassinato de Osama Bin Laden? Não! Foram para comemorar, sim, mas também para se divertir, ver gente, socializar.

E para isso, necessita-se de criatividade e de um empenho maior nas redes sociais também durante os eventos e não só em suas pré-convocatórias.

Por fim, falta credibilidade. O projeto Ficha Limpa deu certo por que os atores não-governamentais se aproveitaram da mobilização popular e deram a ele, por meio da conquista dos meios de comunicação, um tom que fazia a todos crer que aquilo era realmente possível mesmo indo contra todos os caciques políticos do país. Cito, neste ponto, a própria jornalista Dora Kramer como exemplo. Falou da importância da mobilização, criticou seu fracasso e afirmou ser necessário que se façam novas e novas manifestações do tipo. Mas… Será que ela mesma participou? Duvido. E, além da imprensa como pessoa física e não jurídica, os demais grupos de interesse? Será que estavam por lá? Também não os vi.

A mobilização da sociedade civil acontecesse sim – e também – de forma espontânea mas, uma vez iniciada, passa a demandar atores mais ativos e menos sectarismo para tomar expressão. Acredito no amadurecimento progressivo dos ativistas e na viabilidade de se constituir novas manifestações que façam a diferença tanto quanto fizeram as “Diretas já!”, o “Fora Collor!” e o projeto Ficha Limpa.

O tema? Pode ser a própria marcha contra a corrupção. Mas sugiro algo mais concreto: o fim do voto obrigatório. O projeto já foi proposto…

João Victor Guedes é Vice-Presidente Nacional da Juventude Democratas

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Governador anuncia programa de ações e convida a sociedade para compromisso pela educação

Objetivos principais do programa Educação – Compromisso de São Paulo são fazer a rede estadual de ensino alcançar níveis de excelência e valorizar a carreira de professor. Iniciativa prevê ensino médio de tempo integral, atuação concentrada em escolas mais vulneráveis e outras ações

Neste sábado, 15 de outubro, Dia do Professor, o governador Geraldo Alckmin anunciou um amplo programa de ações voltadas à melhoria da Educação do Estado de São Paulo que tem, entre seus objetivos principais, justamente a valorização da carreira do magistério, buscando torná-la uma das mais procuradas pelos jovens. A iniciativa, que estabelece diretrizes estratégicas para vários projetos já implantados, prevê novas frentes de atuação para posicionar entre os melhores sistemas de educação do mundo a rede estadual de ensino, que possui cerca de 4,3 milhões de alunos.
Além de ações como a implantação do novo modelo de escola de Ensino Médio, e do esforço concentrado nas escolas mais vulneráveis, o programa Educação — Compromisso de São Paulo tem também como foco a mobilização de famílias, associações, sindicatos, empresas e da sociedade em geral não só no acompanhamento dessa iniciativa, mas também na conscientização de que a melhoria do ensino não é responsabilidade exclusiva do Poder Público, pois ela depende de todos .
Na mesma cerimônia, Alckmin descerrou a nova placa do prédio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores, no bairro de Perdizes, em São Paulo, para dar à instituição o nome do ex-secretário e ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, falecido em junho deste ano, que idealizou o centro voltado à formação continuada dos profissionais da educação.
“O programa Educação – Compromisso de São Paulo, que conta com a liderança e o empenho do governador Geraldo Alckmin, na realidade, já está em curso e foi elaborado com base em importantes contribuições de entidades não governamentais parceiras e também do magistério, que homenageamos hoje, Dia do Professor”, disse o secretário da Educação, Herman Voorwald. “Todas as grandes ações do Governo do Estado desencadeadas neste ano para a melhoria da qualidade do ensino não foram iniciativas isoladas. Cada uma delas integra um empreendimento muito mais amplo, que prevê novas medidas, com objetivos e metas de curto, médio e longo prazo, para se tornar, muito mais que um programa de governo, um programa de Estado.”

Novas linhas de ação
Novo modelo de escola de Ensino Médio. A iniciativa propõe a consolidação, em unidades que oferecem exclusivamente Ensino Médio, de um novo modelo de escola, com ampliação não só da jornada (de 6 para 8 horas diárias), mas também do currículo, de modo a responder às necessidades dos alunos do século 21, atendendo gradativamente um número maior de estudantes. O modelo prevê disciplinas eletivas, laboratórios, salas temáticas e três refeições por dia, e a diferença dele para as já existentes escolas de tempo integral está na integração das disciplinas do currículo e no novo regime de trabalho de seus professores. Para 2012, a mudança acontecerá em 19 unidades em diversas regiões do Estado.
Novo regime de trabalho docente. Para os professores das escolas em que será implantado o novo modelo, será criado um regime de dedicação plena e integral, que não permitirá atuar no quadro docente de outras unidades no período diurno. Haverá gratificação, que será incorporada para fins de aposentadoria. Não será uma carreira diferente, mas um regime diferenciado.
Escolas Prioritárias. Para reduzir a desigualdade de aprendizado no Estado, o programa Educação — Compromisso de São Paulo prevê intervenção e monitoramento permanentes em 1.206 unidades de ensino consideradas de maior vulnerabilidade, tanto no aspecto socioeconômico, como nos de infraestrutura e de aprendizagem, entre eles o desempenho no Saresp 2010. Para essas unidades, haverá prioridade na formação continuada de professores, investimentos em infraestrutura, implantação do programa de professores-mediadores, salas de leituras e projetos especiais de recuperação do aprendizado dos alunos.
Em novembro, serão divulgadas ações específicas voltadas para a melhoria do Ensino Fundamental, com foco no desempenho do aprendizado dos alunos, quando deverão ter sido concluídos os estudos e análises das equipes técnicas da Secretaria da Educação.
O programa Educação — Compromisso de São Paulo não teria sido possível sem os investimentos expressivos realizados em gestões anteriores. O Estado pode, agora dar esse passo graças à conquista de importantes desafios, como a universalização do Ensino Fundamental, o combate à evasão, a grande ampliação da oferta do Ensino Médio (que passou de 545 mil matrículas em 1985 para 1,512 milhão em 2010), a implementação de um novo currículo (com os programas Ler e Escrever e São Paulo Faz Escola), o desenvolvimento de materiais de apoio a professores e alunos, o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), a implantação da progressão por mérito e do bônus por desempenho e a criação da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores.
Mobilização da sociedade
Ao convocar a sociedade para a mobilização em prol da educação pública, o governador conclamou pais de alunos, professores, diretores e demais profissionais da rede de ensino a visitarem no dia 5 de novembro uma das 2.386 unidades estaduais integrantes do programa Escola da Família para discutirem com profissionais do ensino sobre formas de participação no programa Educação — Compromisso de São Paulo e também apresentarem suas propostas e sugestões para a ampliação dessa mobilização. Após receber essas contribuições, o governo anunciará até o fim de novembro o detalhamento de todas as ações do programa.
“Convocamos a todos para esse compromisso coletivo, pois o engajamento da sociedade é essencial para atingirmos o nível de excelência desejado na rede de ensino estadual”, afirmou o secretário Herman Voorwald. “É de extrema importância que os pais de nossos alunos acompanhem a rotina escolar e o desempenho de seus filhos, que participem das atividades realizadas na escola, que é um espaço aberto à comunidade. A parceria entre a escola e a família é primordial para a qualidade que todos desejam.”
Ações já implantadas
Política Salarial. Os passos decisivos para tornar a carreira de professor uma das dez mais desejadas do Estado já foram dados pelo Governo de São Paulo. Em julho deste ano, após ampla aprovação pela Assembleia Legislativa, foi sancionada a lei complementar que instituiu não só a Política Salarial com aumento de 42,25% para os quatro anos da atual gestão, mas também uma estrutura de cargos e vencimentos permanente.
Plano de Carreira. Com base nessa estrutura e a partir das propostas apresentadas nas reuniões com o magistério, a Secretaria da Educação, com a colaboração de representantes de associações e sindicatos e de outras entidades, está trabalhando em um Plano de Carreira que estimulará os docentes à constante promoção salarial por meio da formação continuada e também da valorização pelo mérito. Este plano será baseado não só em provas, mas em critérios de desempenho que estejam associados à melhoria do aprendizado dos alunos. Contando com os adicionais por tempo de serviço, o professor ingressante na rede poderá, em pouco mais de 20 anos, alcançar um salário equivalente, hoje, a R$ 9.385,70.
Ampliação do quadro de servidores. Também com o apoio do Legislativo paulista, a Secretaria da Educação está aumentando em um terço o atual quadro de cerca de 30 mil servidores de apoio escolar, para os quais também foi estabelecida a política salarial para os quatro anos da gestão e um plano de carreira permanente. Essa ação levará não só à melhoria da qualidade dos serviços administrativos oferecidos nas escolas, mas também à desoneração de trabalhos burocráticos pelos diretores de escola para que eles possam dedicar mais tempo à supervisão do aprendizado dos alunos.
Reestruturação da Secretaria da Educação. A desburocratização do trabalho dos diretores para facilitar suas atividades pedagógicas será fortalecida também por outra ação já desencadeada neste ano, por meio de decreto do governador Geraldo Alckmin, mas que teve origem em um extenso e profundo trabalho de planejamento concluído na gestão anterior com o apoio da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap). Trata-se da reestruturação administrativa da Secretaria da Educação, que tornara mais ágeis e mais eficientes as atividades dos órgãos centrais da Pasta e das 91 diretorias regionais de ensino.
Ensino Médio Técnico. O recém-criado programa Rede Ensino Médio Técnico, que possibilita o acesso de estudantes do Ensino Médio regular da rede estadual à educação profissional técnica, já na sua primeira etapa ofereceu 30 mil vagas para alunos da 2ª série do Ensino Médio de 95 municípios do Estado por meio de parceria com 245 instituições de ensino técnico particulares. No próximo ano, o programa será ampliado com a introdução da modalidade de currículo integrado ao do Ensino Médio, com a participação de 68 escolas técnicas do Centro Paula Souza e outras 21 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Para 2014, a meta do programa é beneficiar aproximadamente 450 mil alunos, ou seja 30% de todo o Ensino Médio da rede estadual.
Além da valorização da carreira de professor, o programa Educação — Compromisso de São Paulo tem como visão de futuro a Educação de São Paulo figurar entre as mais avançadas do mundo até 2030, com base nos dados mais recentes divulgados pelo Pisa, sigla em inglês para o Programa Internacional de Avaliação de Alunos. O exame, que considera a média dos estudantes em língua portuguesa, matemática e ciências, é realizado desde 2000 e repetido a cada três anos. Na última edição, em 2009, o Brasil ficou na 53ª posição, de um total de 65 do ranking. Considerando apenas a média entre português e matemática, o Estado de São Paulo ocuparia o mesmo 53º lugar, com base em uma estimativa da proficiência média no Pisa a partir dos resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, do MEC).
Colaborações para o programa
Para elaborar o programa Educação — Compromisso de São Paulo, a Secretaria da Educação contou não só com o apoio de suas diversas áreas técnicas, mas também com propostas e sugestões da própria rede estadual de ensino. Essa ampla participação aconteceu no primeiro semestre, quando o secretário Herman Voorwald e o secretário-adjunto João Cardoso Palma Filho foram às reuniões nos 15 pólos regionais que congregam as 91 diretorias de ensino de todo o Estado. Nelas estiveram presentes os dirigentes regionais, praticamente todos os diretores e coordenadores pedagógicos das 5,4 mil escolas e representantes de supervisores e servidores de apoio escolar, em um total de cerca de 20 mil pessoas, que organizaram e sistematizaram análises e propostas apresentadas em encontros realizados previamente. Desse modo, o programa anunciado hoje é uma resposta, na forma de um compromisso de governo, a toda essa ampla mobilização da rede estadual de ensino.
O programa Educação — Compromisso de São Paulo teve também apoio e envolvimento de diversas organizações e instituições, como Fundação Natura, Fundação Victor Civita, Fundação Lemann, MSC Participações, Instituto Unibanco, Comunidade Educativa Cedac, Instituto Hedging-Griffo, Fundação Itaú Social, Itaú BBA, Iguatemi, Santander, Tellus, Parceiros da Educação, Fundação Educar DPaschoal, Fundação Bradesco, Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (Ice), Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Instituto Península, Instituto Arymax e da consultoria internacional McKinsey & Company.