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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ELEIÇÃO MUNICIPAL DE PORTO FELIZ: Entre máscaras e fantoches


Por Maurício Cazagrande

Teatro de fantoches, teatro de bonecos ou teatro de marionetes é o termo que designa, no teatro, à apresentação feita com fantoches, marionetes ou bonecos de manipulação. Quem está no palco são os próprios bonecos, mas quem os manipula é alguém com alta habilidade manual.
Na política portofelicense temos visto nos últimos anos um verdadeiro teatro de fantoches. O grande manipulador é nosso capitão-mor, com ares de nobreza...Lord Cláudio Maffei (PT).
No palco alguns bonequinhos, feios coitados! Barrigudinhos, sem nenhuma sensualidade ... já bastante usados, sem autonomia e batidos de tanto serem manipulados.
São figuras repetidas, e como figurinha repetida não completa álbum ... precisamos de um novo álbum com novas figurinhas... não podemos esperar na próxima eleição uma teatro sem emoção, previsível, lamentável, com as mesmas caras, com as mesmas propostas e promessas fajutas.
Não se iluda. A política também é uma grande dramatização, tanto é verdade que quando fecha as cortinas, nos bastidores parece que bandido e mocinho são amigos de infância. Mas a verdade é que nesta muvuca do mundo político não existem bandidos, nem mocinhos. O máximo que percebemos é um desenrolar do livro de Cervantes, em que alguns se portam como Dom Quixote, outros como Sancho Pança, mas sem nem um grande plano político inovador e comprometido com os plebeus e plebéias de nossa terra...
Eu poderia citar aqui inúmeras marionetes da atual conjectura política portofelicense. Começando pelos bonecos da atual administração e passando pelos fantoches do deputado majoritário da região. É incrível tamanha falta de personalidade...É incrível tamanha omissão, beirando mesmo uma “Maria vai com as outras...”.
Questionam muito a sexualidade das pessoas nos dias atuais.
Mas eu gostaria de fazer um questionamento, além disso: O que é ser homem? O que é ser mulher? Onde estão os homens e mulheres de nossa cidade? Não me refiro ao limitado conceito viril de macho e fêmea, me refiro ao SER HOMEM, SER MULHER de verdade... ter opinião própria... ter pensamento autônomo ... ter atitude, pernas e braços próprios.
Faltam mais de 12 meses para que a política municipal de Porto Feliz efetivamente esquente, mas até lá, devagar, é preciso derrubar máscaras, trocar os fantoches. A comissão de frente já não agrada mais e o samba enredo cansou. Troca o disco, troca a música.
Até que novos nomes entrem na jogada ...vamos ouvindo o sambinha chato que nos é apresentado. Enquanto isso vamos sambando, apimentando a discussão, jogando panos quentes e colocando em pratos limpos os fatos sujos.
E quanto aos prefeitáveis para o município de Porto Feliz? Não se precisa discutir muito qual será o perfil do melhor candidato a Prefeito do município. É necessário somente averiguar o seu passado histórico. É imprescindível observar a sua participação nos movimentos comunitários da cidade. E, é indiscutível tudo aquilo que já foi feito por Porto Feliz e que contou com a participação deste prefeitável de que a cidade necessita. Um bom Prefeito não é aquele que faz uma pracinha aqui e acolá, ou que faça todas aquelas de que a cidade precisa. Um bom Prefeito, não é aquele que calça as ruas da cidade, porque é sua obrigação fazer as benfeitorias de que se necessita. Um bom Prefeito não é aquele que bate nas suas costas, ou que o recebe bem em sua mansão. Mas, aquele que faz a cidade crescer, progredir em renda, emprego e bem-estar social.
Finalizando, Porto Feliz precisa de austeridade, muito esforço e dedicação para serem supridos os grandes problemas que hoje em dia enfrenta em termos de educação, de saúde, de emprego, de produção industrial e agrícola e, mais ainda, de se voltar ao desenvolvimento municipal que há muito tempo não se vê. Porto Feliz precisa de infra-estrutura.

Maurício Cazagrande é formado em História pela UNISO (Univercidade de Sorocaba), Assessor Parlamentar  e Secretário-Geral do DEM (Democratas) de Porto Feliz – SP.

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